quinta-feira, dezembro 08, 2005

O bom filho à casa torna...

Sou dada a paradoxos. Cotidianos, efêmeros e até aqueles que carregamos pela vida toda.
Decidi ser atleticana porque a família é de cruzeirenses. Acordo de mal-humor em manhãs lindas de sol. Quero ser juíza, escrever numa coluna de banalidades, fazer Letras e viajar pelo mundo.
Resolvi começar um projeto no fim do ano.
Estava grávida, e as palavras começaram a abortarem-se de mim como se quisessem ganhar o mundo e não precisassem mais do conforto visceral que eu lhes oferecia.
Ganharam alma própria e sopraram-se à vida como se independentes fossem. E são.
Usam-me como instrumento e transitam entre os diversos planos - imaginário, ideal, real, virtual, transcendental - com a facilidade de quem sabe exatamente a que veio.
Usam meus pensamentos, sangue, veias, coração, língua, mãos...
E eu me deixo ser serva incondicional de cada uma delas.
E é por elas que estou aqui.



Sim, o Femme voltou. E para ficar. Vim dar a cara à tapas, ver do que sou capaz, desafiar a emoção e fazer valer o coração. Alguém me acompanha?

Nenhum comentário: